quinta-feira, 4 de setembro de 2008

NIRVANA



Em momento de transição para o metafisico
Faço o melhor de mim, e por isso erro
Não fazer nada significa não errar
significa estar ausente de si mesmo

Quanta insignificancia existe em ter medo
Além do corpo onde a alma paira e o pensamento prevalece

Vago
logo
luto
Choro

Lá em cima, aquém de minha mente
De olhos fechados, vejo corceis
Cavalos alados que batem suas asas
Que circulam em si mesmo, para se encontrar

algo
novo
curto
som

Vibrante e stereo, como os anjos
Pegasus com Perseus cavalheiros
Em volto de fadas e cores reluzentes

sonho
volto
primavera
terra

Aqui de baixo nem dá para ver
Estando de olhos abertos apenas o eclipse
Que se esfacela na despontar das estrelas
Que se ergue sobre as brumas frias de inverno

seco
frio
amante
errante

Como um lacaio sem dono
Como um coração sem amor
Avante borboletas multicores
Sigam o ritmo dos anjos e voem

caiam
derrube
calem
vozes

Que não param de cantar a canção do alvorecer
Que se calam quando o crepusculo surge
Que imitam acordes de Bach
E criam novas invenções para Thomas Edson

toque
sinta
vibre
ame

Cada segundo, como se fosse o primeiro milesimo
Cada hora como se Kronos já estivesse morrido
E silencia a voz que grita por silencio
Que prevalece, no infinito nirvana

distante
espaço
atemporal
eterno

Nirvana que minha alma padeça sob teus encantamentos
Sob suas virtudes deixe meus pecados descansarem
Pare que nos meus finitos sonhos eu posso te olhar
Com olhos de criança eternos pôr-do-sol.

Jonathan Cabo.

2 comentários:

Anônimo disse...

help me.

GöttinAtheneParthenos disse...

>/Nirvana by C.,Jonathan/<


>>>>>>>Wow!You have a Wonderfull poetry!As matter of fact,it's perfect!
>>>>>>>Congratulations!
>>>>>>>>>>>>>>>Bye-bye.



Göttin der Parthen,
Athene.