Uma vida inteira

Quero uma vida inteira contigo
Quero que essa vida seja eterna
Porque não quero me separar de você
Quero uma vida inteira de amor ao seu lado

Quero um sonho inteiro
Por isso quero dormir a noite inteira
E mais alguns dias sonhando acordado
Contigo não quero acordar do sonho de estar contigo

Quero momentos infinitos
Momentos que eu nunca esqueça
Que permaneça na minha memória
Porque nesses momentos você estará do meu lado

Quero um universo inteiro
Sem fim, sem fronteiras sem limites
Para assim ter você em todo o espaço
Em todo o lugar, e em todos os tempos

Quero te querer
Querer hoje
Ontem e amanhã
Por te querer é o que quero

Por isso quero estar sempre contigo hoje
Pois assim sempre haverá um amanhã
E me lembrarei do ontem
Que estive contigo e que estarei contigo

Te quero mais que água
Te quero mais que respirar
Te quero mais que comer
Te quero como o fogo quer ficar acesso

Te amar, na pureza da palavra
Mas que já amei, mais que vou amar
E só existe uma forma de te amar assim
Te amando como sempre amei.

Te amo.

Chamas da Guerra

Nepal que queima a alma e a pele
Vermelho sangue
Lagrimas, gritos e medo
Absurdos da guerra

Quem foi o cego
Surdo e mudo
O demônio
Ou tal rei da guerra?

Senhor das armas?
Das espadas?
Existe mesmo a arte da guerra?
Só vejo dor

Vejo peles feridas
Bolhas na carne
Químicas inovadoras
Pós mágicos da morte

Doenças produzidas em frascos
Apenas uma sobra de políticos
Olhos sedentos de generais
Vejo uma tal redução de pessoas no mundo

Reprodução de cadáveres
De cruzes fincadas em gramas
De bombas que estouram em casas
Balas perdidas

Uma inversão de valores
Uma lagrima de cristo
Absurdos da guerra
Que lembro ao ver crianças chorando

La guerra, intima
Domestica
De fogos, ou de palavras
La guerra, eterna

Do ser humano
Para com o ser humano
Uma guerra vergonhosa
De Adão e até nosso fim

No planeta, chamado
Guerra.

Soneto

A quem pensa que sonetos morrem

Ou pensa que poemas estão no além

Nasce um soneto a uma musa inspiradora

Cresce os verso de um poeta que namora

As rosas se curvam ao seu encanto

As borboletas ficam felizes ao seu canto

O seu olhar entorpece

E o sobrio embebece

O céu de azul se torna purpura

Na sua beleza em forma pura

O mar enche e esvazia

No seu beijo que me estazia

És Penelope no valor E afrodite no amor

Doce e amarga como noite e dia

Açucar e sal como meia noite e meio dia

Foi feita das asas de anjos

E apimentada com fogo dos arcanjos tem brilho de estrelas verdadeiras

E em parcelas se completa inteira

A ti dedico meu soneto

O primeiro que escrevo sem bocejo

Pois és divas da inspiração

E a senhora do meu coração