domingo, 26 de dezembro de 2010

Ultimo tempo do ano


Um tempo de esquecimento do meu eu
Uma zerada no velocímetro
Uma borracha gasta, de apagar uma essência
Essência que sinto o cheiro, que pacifica o ar

Uma bruma que escondeu um passado, um ano de luta
Um ano feliz, como palavras que passarei a escrever
Por reaprendi a ter certeza de que se eu morrer não poderei mais escrever
Volta a minha mente a certeza de que só se vive uma vez

A palavras precisam sair do meu dedo...
Hoje não soou quando escrevo, e sinto falta de quando isso acontecia
Quando sentia meu espírito transbordar pelas pontas dos meus dedos
Quando energizava as teclas e ela respondiam de forma mágica

Mas a saudade desse tempo, também me abrem a mente
Para tristezas de outros tempos, mas não existe causas perdidas
Volto a entender como é macro o ser humano e como micro são minhas palavras
Nunca conseguirei traduzir sentimentos perfeitamente

Palavras sempre irão faltar
Necessario dez dicionários e línguas distintas
Para se aproximar da grandeza humana
Da perfeição e dos defeitos dessa obra divina

Mas se recebo um dom, tenho que aproveita-lo nesta vida
E tentarei para 2011 voltar a traduzir em palavras sentimentos
Humanos!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O CARIOCA


Eu sou o que vocês são
Do rio incruado de gema
Aquele cara que vem com calma
Que segue a vida sem um lema
Os bravos são Escravos e salvos de perder
Não procuro abrigo pois sei como vencer
Brinco de ser feliz, com meu proprio tema.

Carioca da baixada,
Eu não vou mudar não
Certo de um mundo louco
Ainda me exibo para a solidão,
Brasileiro com dois pés é um pé de chinelo
Com o sorriso branco, verde, azul e amarelo
Assim eu sou, mas nao solta a minha mão.

Ora, sou carioca e não carrego a vida
Levo a vida devagar para não faltar amor
Não deixem ninguém ver se eu perder
Minha ginga e minha giria é de vencedor
Avisa minha nega que vou chegar tarde outra vez
Subimos o barraco ela já sabia que sou um talvez
Não sou muito de ganhar já aprendi a ser perdedor

Sei jogar bola, e virar massa
O que me falta é saber do final de semana
Se vou a praia ou ascendo a churrasqueira
O trabalho acabou e vou sair com a ana
Meu nome é zé e acordo já deitado
Ando a pé mas não gosto de ser coitado
O trem lotou a marmita esmagou e acabou a grana

Agora sigo a pé e aguardo o carnaval chegar
Separo o bandolim, o pandeiro, a cuica e o tantã
Vou na bateria por que sei levantar o bloco
Separa a feijoada com a couve não esquece o hortelã
Norte, Nordeste, sul e centro oeste sou carioca mermo
Tenho praia, carnaval e futebol e é assim que nos sermo
Faço a minha rima e meu cordel com gosto de maçã

Sei rimar com o segunto, quarto e setimo verso
Aprendir a fazer septilha
Improvisso com terminações no quinto e no sexto verso
E reparem não cheguei a usar cecedilha
Meu poemas agora são em rima e em prosa
Tratando do meu dia como rego uma rosa
Não terminei ainda de dizer e sigo a proxima trilha

No setimo estrofe com sete versos termino o carioca
O que já nasce feliz e já dorme acordado
Batalha e brinca de ser feliz com um largo sorriso
Carioca não pode ser desvendado e nem inventado
Carioca é assim com gema e da gema
Carioca é assim com tema e sem lema
Carioca sou eu e você que segue em paz, e amado

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Para um novo Tempo - 2010





Para novos tempos é necessario ter brio
Nervos e sangue em metal liquido
É necessario campaixão, amor e paixão
É nessesario solidariedade e caridade

Para novos dias que virão, a musica ainda deve tocar
Para novas aventuras, devemos esquecer a logica
Ir contra a sanidade e sermos um pouco inloquente
Para novos minutos devemos apenas seguir o tempo

Para tempos turbulentos é necessario acreditar
Um hoje feito sem muitas receitas e planos
É preciso improvisar e chorar
Sorrir é a unica arma que devemos carregar

Dançar em ritmo diferente da musica que toca
E se tocar com o sofrimento alheio
Para novas mensagens de amor, é necessario ter sabor
Perder a sapiencia e se lançar na loucura do viver

Viver é fundamental para os novos tempos
Novos tempos que ocorrem hoje...
Que ocorreram amanhã, e entraram em nossa pele
Em nossa mente e em nosso espirito.

Viver com a esperança de um novo tempo!