domingo, 26 de dezembro de 2010

Ultimo tempo do ano


Um tempo de esquecimento do meu eu
Uma zerada no velocímetro
Uma borracha gasta, de apagar uma essência
Essência que sinto o cheiro, que pacifica o ar

Uma bruma que escondeu um passado, um ano de luta
Um ano feliz, como palavras que passarei a escrever
Por reaprendi a ter certeza de que se eu morrer não poderei mais escrever
Volta a minha mente a certeza de que só se vive uma vez

A palavras precisam sair do meu dedo...
Hoje não soou quando escrevo, e sinto falta de quando isso acontecia
Quando sentia meu espírito transbordar pelas pontas dos meus dedos
Quando energizava as teclas e ela respondiam de forma mágica

Mas a saudade desse tempo, também me abrem a mente
Para tristezas de outros tempos, mas não existe causas perdidas
Volto a entender como é macro o ser humano e como micro são minhas palavras
Nunca conseguirei traduzir sentimentos perfeitamente

Palavras sempre irão faltar
Necessario dez dicionários e línguas distintas
Para se aproximar da grandeza humana
Da perfeição e dos defeitos dessa obra divina

Mas se recebo um dom, tenho que aproveita-lo nesta vida
E tentarei para 2011 voltar a traduzir em palavras sentimentos
Humanos!

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