segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Lá na Terra do Nunca







Escuto o canto das Sereias
O Tic-Tac do crocodilo
A bebedeira dos piratas tomando rum
A gritaria dos meninos perdidos

Lá na Terra do Nunca

Vejo um céu cor de baunilha
Tenho visões de fadas cintilantes
Observo a dança dos índios
Meus olhos vislumbram horizontes infinitos

Lá na Terra do Nunca

Onde nunca é nunca
Onde sempre é sempre
Onde o que está certo está certo
E o que é errado também está certo

Lá na Terra do Nunca

Toco em arvores gigantescas
Piso em uma grama verde oliva
Beijo meninas sonhadoras
E como frutas de cor estranha

Lá na Terra do Nunca

Onde tudo vale a pena
Onde o acaso prevalece
Onde viver é poder voar
Onde o eterno se mistura ao segundo

Lá na Terra do Nunca

É a Terra de nossos sonhos
Sonhos infantis, de brincadeiras e doces
É a Terra da nossa realidade
Realidade que escondido no baú

Permanece sempre com o Capitão Gancho.
Por: Jonathan Cabo

Nenhum comentário: