sábado, 14 de julho de 2007
Sempre
Sempre esqueço o que devo sentir
E passo a me desconhecer, apenas por ti
Intensamente sinto aquilo que não deveria
E surpreendentemente me espanto com o seu sorriso
Está além da imaginação.
Está distante em um pólo contrario ao meu
Sente o que eu sinto... Obviamente. Você também é humana
Os meus desejos não são tão imperfeitos
És um anjo distante
Está muito perto do céu
Pois é única, escolhida a dedo
Quem é você? Não me diga.
Quando penso nos instantes sentados
E acredito em um horizonte e futuro melhor
Distante você ainda está.
Mas parece estar sentada ao meu lado.
Em meio as brumas turvas do dia de inverno
Seu rosto é modelado pelas nuvens
Como uma criança invento a brincadeira
De tentar encontrar seus olhos e seu sorriso
Em um breve piscar de olhos tudo some
E volto a minha realidade, o meu presente
Que é estar vivo. Feliz em ter te conhecido
Sempre, entenderá o que quero dizer
Eternamente
Distante
Sempre
Presente
O tempo se enrosca em minha mente
E esqueço as horas que se passaram
O sonho estava tão bom, por que então acordar
Vamos permanecer dormindo.
Sempre quando o sol estivar mais forte
Ou sempre, que tocar com meus pés a areia
Sentirei a força de Deus.
Saberei que ele nos abençoa.
Talvez eu seja mais abençoado
Por ter conhecido você.
Mas isso não vem ao caso
Pois a benção é para todos que te conhecem
Sempre, sempre, sempre...
Infinito como o amor de Deus.
Puro como os dentes-de-leão que o vento leva
Que campo lindo se tornou a minha vida
Quando entendi o que é o sempre.
Quando passei acreditar que embora nada seja para sempre.
Será sempre eterno, enquanto durar...
Roubando as frases do poeta
Não me sinto menos um... E sim feliz por lembra-lo
Lembra-lo ao me dedicar escrever algo para ti.
Acredite, ele também deve estar feliz.
Por um instante fiquei triste... Um instante que não é sempre.
Por saber que estou acabando...
Acabando de escrever o seu poema.
O seu eterno sempre.
Mas não se preocupe.
O brilho de seus olhos permanecerá...
Sempre que eu olhar as estrelas...
E pode ter certeza.
Elas sempre, sempre...
Permaneceram lá.
Jonathan Cabo - A minha amiga: Ligia.
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Um comentário:
Gostei dos poemas e do site!
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