domingo, 17 de junho de 2007

Rosa - Valsa

Dificil acreditar que fui inspiração para algo tão completo e bonito.


A minha felicidade diante do que li, é incoparavel com qualquer outra coisa do universo. Obrigado a autora.


Rosa-Valsa


E esta noite eu dormi...

Ao teu som o último volume...

E hoje,

Pensando nisso eu novamente pude dançar sozinha


Nosso disco sem lançamento

Nossa peça em pré-estréia

Se ultrapassará quando as novas primaveras alcançar.

Pensando,em mim,valsei sozinha esta noite.


Meus passos desmarcavam qualquer possível tentativa de ensaio,

A qual pudesse tentar sozinha.

Estudava a dança e desritmava...

O que pra mim consistia em ser ainda mais perfeita.


Tão perfeita,me divertia cruelmente.

Ainda assim valsei, Tentando na noite algo de ti guardar.

E a cada valsa desmarcada...

Retornava,como se tivesse perdido meus sapatos.


Ainda assim,de pés descalços corria pela areia,tentando afogar mar a fora...

E hoje,pensando nisso novamente pude dançar sozinha.

Ainda que corresse mar a fora, não escolhi meu mar, Tão covarde ou mais...

Mar a fora corria Mar a dentro me trazia...


Estou valsando sim,sozinha...

Logo eu! Nunca quis colecionar...

Ainda podo rosas premiadas para pôr-te no lugar.

Relatos que me cansem... Os seus!


Pouca e van filosofia! A nossa...

Talvez já não te queira entender...

Não mais jogar teu jogo,cair na van filosofia.

Não mais, desapontar-me ou deixar-te em nostalgia.


Que continue longe, Do inalcançável acontece obsessão!

Quero eu manter os pés, o chão.

Não deixe que eu estrague tudo quando me cansar

Seja meu travesseiro mais fofo,


Ainda que não seja único Seja rosa vermelha ou amarela...

Cuide a primeira do nosso jardim.

Dançando sozinha,acompanhada...

No ritmo,acelerada,descompassada!


De você eu vou lembrar...

E não pudesse resgatar, Todo jardim...

Lutaria contra ti! Contra mim! Obsessão mais branda...

Terei a rosa única! Podando a cada dia se for pra preservar.


Não me culpe e me perdoe.

Se um dia acontecer Eu não quiser pra mim o mar.

Apenas... Lógica clássica! Uma ilogicidade...

A indubitável ceptibilidade não nos permite lembrar de histórias.


Onde se perdem os fatos,não acreditar nos sinais do amor.

E dizer que as coincidências não me atraem.

Os sonhos se confundem,se já não há realidade e se só coincidências,sê apenas sonhos!

Laços sem momentos...


Por que sentir saudade?

Arrependimentos?

Só se for pro tempo,possa eu, Você ter.

Irei brigar calada pela sua indecisão.


Não há amor nem amizade, Então pra mim não há nada!

E o nada pouco importa.

Talvez eu seja mesmo abstrata, De mim...

Já não sei do que se trata!


Meus versos,rimas e poesia,não sei a você dedicar,

E há pesar!Tu és a rosa do poema...

Ante uma dedicatória uma inspiração...

Você planta próprias cinzas, E sementes que um dia jaz germine,não Vai quebrar meu coração!


Não será mais um no seu milhão.

A diferença...

Saber de mim ou de você, Nem tudo eu lanto pra colher.

O que germina,demora pra crescer, Mas germina,logo irá aparecer.


Muito se plantou,pouco... Até que se colheu.

Flores belas,um jardim!

Talvez por isso[eu]prefira conservar, Apenas assim...

Certas coisas se conservam,separam,no momento.


Pra não acabar. Eternizar pra mim.

Pra alguém que nem sabe ainda o que fazer.

Eu!Contraditória!

Você,cinquenta por cento, Deixa-me assim,isso não é bom pra mim...


Levar tempo a fora Da maneira que se é Ainda vou pisar nas flores,destruir todo qualquer jardim.

Talvez por isso[eu]pretenda cnservar,apenas assim.

Eu fujo mar a fora, Mar a dentro me retorna a você.

Nunca esquecerei seus momentos mais fraternos Pra mim o que importa


Os mais ternos Quero guardar!

Não os mais sinceros, Não ocultos, Não a um elo inicial fragmentar, Pelomenos amizade,tem de restar.

Por mais que pra você não importe,seja tudo ou nada Pois seja nada!

Não aceite,compreenda.


Pois há tempo,tudo pode mudar, Razã que me faz querer preservar

O pouco que se plantou em dois lados

Loucos!

Inversos e vezes insanos Que amam!


Cada um a sua maneira e intensidade Muitas e diferentes pessoas E livres!

Como o vento...

Porém ainda assim, Incomparáveis!

Diferentes de tudo que o mundo os cerca poderia compreender.


Ninguém termina um poema valsas rosas com simples beijinhos,

Assim como sei,nunca escrevi algo tão grande ou juntei versos tão soltos

Vinte e um pedaços de papéis

Coloridos enfeitando letras meramente desconjuntadas.


Compõe melodia simples e brejeira,

Começada muito antes de olhares-encontro,

Despedidas ou qualquer coisa na vida!

Amigo ou eu não sei,


Convido-te pra valsar...

E do jardim fazer parte, Minha vida!

Se ainda assim...

A sua minha noite sem encontro, E sem valsa...

Guardará ainda uma rosa que mais quero.


Se pra você tudo é o tempo!

Tudo ou nada...

Pra mim tudo ou nada cosiste. Tudo!

Que posso salvar antes que o tempo se encarregue

De apagar.


*12:20 P.M/1:55 A.M. Junho de 2006.













4 comentários:

GöttinAtheneParthenos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
GöttinAtheneParthenos disse...

Hey,
I was looking for it!
Seeing my poetry here,I'm thankful now.
I think so that I would be love to back at this moment and could be write poetrys like as this.


Athene.

GöttinAtheneParthenos disse...

Wish me luck ;D

GöttinAtheneParthenos disse...

Hoje escrevo pra você,o último texto do meu livro!Espero que ele faça mais sentido do que isso!

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008
Rosa-Valsa_Sequer as lembranças irei valsar!!!(Rosa-Valsa por Athene June)

(O último texto de Rosa-Valsa por Athene June)
(26/03/08)
Mas então me diz...se ele não responde a qualquer pergunta...

Quando duas almas se reencontram num instante de tempo,corre o risco de que uma não reconheça a outra.Talvez por dor ou sofrimento,as lembranças se perderam pelo tempo.Gostar e gosto muito de você nunca fizeram tanto sentido como o "Eu te amava",acho que te odeio!Compreendi que o tempo não pára porque queremos,ele passa justamente para que não lembremos o que nos foi desagradável.O amor é a borboleta dos últimos dias,aquela que sobreviverá frágil entre as tempestades mas estará morta se apertares com afinco entre tuas mãos.

(Rosa_Valsa Sequer As Lembranças Irei Valsar/Por Athene June./Autora:Andressa Pires)
Postado por GöttinAtheneParthenos às 12:07